quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Vídeo contra Flávio Dino é estupidamente grosseiro, falho e teatral

Por Abdenaldo Rodrigues/Matões Notícias


Assistindo o vídeo criminoso de apenas um minuto e oito segundos contra o candidato favorito nas pesquisas de opinião, Flávio Dino (PCdoB), identifiquei vários pontos de falhas absurdas na gravação.

Primeiramente, o grau de intimidade do bandido com o delegado é impressionante: "Só pra te ter uma ideia". Bandido não fala assim com delegado. Delegado não aceita falar assim com bandido. A ordem é "sim senhor, não senhor".

o segundo ponto falho é o momento em que o presidiário levanta para explicar melhor a falsa participação de Flávio em um suposto esquema. A atitude de levantar seria interpretada como perigosa e o bandido receberia ordem de sentar imediatamente, o que não acontece na cena gravada.

outra situação estranha está presente nas falas do delegado (que inclusive é invisível à câmera). Fiz aulas de teatro em determinado tempo da minha vida e o grande Adalmir Miranda, teatrólogo piauiense, ensinava as deixas, para pontuar as falas nas cenas de diálogos entre os personagens. O delegado não está investigando, apenas ajuda o bandido com frases curtas, para que ele não esqueça os nomes importantes do combinado: "Que homem?", "Mandado por quem?", 

Para finalizar, no primeiro momento o preso responde a deixa do"delegado" dizendo que "provavelmente Flávio Dino" (Provável não é certeza) seria o cabeça. na sequencia, perguntado sobre quem seria o mandante, o "interrogado novamente responde: "Agora eu não sei". Mais adiante dá nomes citando "Os cabeças fortes seriam...", denominando uma um, sem a incerteza inicial. 


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