terça-feira, 20 de novembro de 2012

Governo não quer parceria institucional com prefeitos de oposição, diz Rubens Júnior


Com informação da Agência Assembleia Ma
Dep. Rubens Pereira Júnior 
O deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB) ironizou, na sessão desta terça-feira (20), o fato do governo do Estado haver anunciado, em seminário com os novos prefeitos, que pretende realizar parceria institucional com os municípios. Para o parlamentar, trata-se “de uma expressão bonita e de bom marketing, fácil de ser vendida”, mas que tal parceria não existiria.

“Em nome do mandato que exerço, em nome do povo do Maranhão quero afirmar que no nosso Estado tal parceria institucional não existe, é um engodo, uma mentira, uma propaganda apenas. Prefeitos de oposição são tratados como adversários e perseguidos. Deputados estaduais de oposição são tratados como adversários e perseguidos e o governo vem convocando todos os prefeitos e dizer: olha, o tratamento vai ser indistinto, não depende de partido político”, relatou.

No plano nacional, Rubens Júnior disse que o governo federal faz a parceria institucional, assim como em alguns Estados. “Senão vejamos: já que se é para fazer parceria institucional, por que não se faz uma parceria institucional com um deputado da Casa, que aprovou a sua emenda no orçamento, o orçamento virou lei e a emenda não é liberada? Por que nós votamos de acordo com o nosso entendimento e contra a orientação do governo? Não teve parceria institucional com o prefeito João Castelo, não teve com o prefeito Humberto Coutinho e não teve com a prefeita Suely, de Matões, porque são de partidos tidos de oposição”, denunciou.

O parlamentar enfatizou que a parceria institucional anunciada pelo governo “na verdade é uma peça de propaganda antecipada”, e relatou que perdeu as contas de quantas vezes tentou liberar suas emendas parlamentares e não conseguiu. Rubens Júnior disse que mesmo com projeto técnico aprovado não liberam os recursos.

Citou ainda exemplos de emendas que destinam recursos para entidades sem fins lucrativos, como a que reserva R$ 100 mil para a Sociedade Maranhense de Direitos Humanos criar o Centro de Memória de Direitos Humanos, mas nunca saiu.  E que também destinou uma emenda parlamentar de R$ 100 mil para o Hospital Aldenora Bello e não é liberada.

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