sábado, 2 de fevereiro de 2013

Rubens Jr. vai "elevar o tom" contra o governo

Por Jorge Vieira/Blog do Jorge Vieira
Dep. Rubens Pereira Jr., novo líder da oposição na Assembleia do Ma
O novo líder da bancada da oposição na Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB), a partir da próxima terça-feira (6), vai apertar o cerco sobre o governo, exigindo a prestação de contas dos empréstimos contraídos junto a instituições financeiras na administração Roseana Sarney.

Foram três empréstimos feitos pela governadora. No primeiro, em 2009, Roseana endividou o Estado em R$ 288 milhões, já em 2010 foram outros R$ 430 milhões e em 2012 a Assembleia Legislativa autorizou Roseana a captar R$ 3,8 bilhões junto ao BNDES, sendo que deste montante R$ 1 bilhão já está aprovado.

Rubens diz que já fez o pedido ao secretário Chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva (PMDB), atualmente acumulando secretaria de Infraestrutura, que disse não ser atribuição da Casa Civil responder sobre os empréstimos contraídos pela governadora Roseana.

“Já que a Casa Civil não sabe onde foram gastos os recursos que vieram para a população do Estado pagar, nós vamos fazer o mesmo pedido ao secretário de Planejamento, Fábio Gondim, e vamos exigir que seja apresentado à população os projetos que foram executados com a dinheirama que irrigou os cofres do Estado”, adiantou Rubens Júnior.

Responsável por comandar o bloco da oposição, composto por cinco parlamentares do PCdoB, PSB e PPS, Rubens Júnior critica a falta de alternância nas secretarias do governo, onde tem sido uma prática comum políticos mais próximos da oligarquia acumularem secretarias para não permitir a ascensão de novos quadros.

“O grupo de pessoas que eles confiam é tão reduzido que estão acumulando secretarias. É Luís Fernando acumulando a Casa Civil e Secretaria de Infraestrutura, Hildo Rocha acumulando a Articulação Política com a Secretaria de Cidades, Olga Simão já acumulou, José Bernardo Bringel também já cumulou e por ai vai. Isso só mostra a falta de quadro de confiança no grupo Sarney, falta renovação”, observa.

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