segunda-feira, 1 de julho de 2013

Oposição pede o fim do "Conselhão"

 Por Jorge Vieira/Blog do Jorge Vieira

Deputado Rubens Jr. solicita fim do "Conselhão"
Os parlamentares que integram a bancada da oposição pretendem voltar a carga esta semana e exigir a extinção do "bolsa-eleição", sinecura pela qual a governadora Roseana Sarney paga R$ 5.850,00 por mês a cabos eleitorais do pré-candidato ao governo em 2014, Luís Fernando Silva.
 
Na última quinta-feira (27), os deputados de oposição denunciaram o “Conselhão”. Rubens Pereira Junior, Bira do Pindaré, Marcelo Tavares e Othelino Neto pediram publicamente o fim do programa do governo que beneficia 206 políticos sem mandato.
 
A denuncia veio à tona através do líder de oposição, Rubens Pereira Junior. Segundo o comunista, a governadora criou o Conselho com a justificativa de comportar os secretários estaduais. Não satisfeita, a governadora aumentou para 50 membros e, agora, através de medida provisória, injetou mais 156 vagas, totalizando 206 conselheiros. O líder denunciou ainda o critério para fazer parte do Conselho.
 
“O Conselho, pelos nomes indicados agora, é composto única e exclusivamente por cabos eleitorais da governadora Roseana Sarney. Com outras palavras, seria a instituição do "Bolsa Eleição". Perdeu a eleição, o governo dá uma boquinha no governo. O governo dá uma boquinha, então vem pra cá, vem para o conselho, é só para receber”, informou.
 
O deputado Bira do Pindaré (PT), classificando o “Conselhão” como como imoralidade, afirmou que esse é um sistema de compra de cabo eleitoral e pediu a extinção do “Conselhão”.
 
Queremos propor inclusive a extinção do Conselhão. Se não acaba o Conselhão tem que acabar ou do Jeton. Pode criar o conselho que quiser, mas não precisa ter Jeton de R$ 5.850 por mês para uma única reunião, é uma imoralidade.
 
De acordo com Othelino Neto, as doze reuniões custarão aos cofres públicos mais 1,2 milhão de reais pagos com dinheiro do povo. O parlamentar, em acordo com os pensamentos de Rubens e Bira, também pediu o fim do “Conselhão”.
 
“Então, esse é nosso sentimento, a voz das ruas não aceita esse tipo de coisa, mas, mais do que isso, trabalhar uma vez por mês para ganhar R$ 6 mil, só no Maranhão”, finalizou Marcelo Tavares.
 
Em entrevista coletiva concedida da Assembleia Legislativa, os deputados apresentaram uma pauta de propostas para a sociedade. O primeiro ponto é o fim do "Conselhão" e a extinção do Jethón de quase 6 mil reais. hoje (01), os deputados devem pautar o assunto na tribuna, solicitando, com documento protocolado, o fim do "Bolsa Eleição".

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