sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Flávio Dino em entrevista diz que para o Maranhão desenvolver é necessário um novo projeto político

Por Abdenaldo Rodrigues/Matões Notícias 
O presidente da Embratur e pré-candidato a governador, Flávio Dino, que estará em Matões nos dias 1° e 2 de março, deu entrevista à Rádio Capital nesta sexta-feira (22), defendendo a aplicação de um novo modelo de políticas públicas para o Maranhão, através de projetos regionais que incentivarão o crescimento igualitário do estado. 

É preciso olhar para os problemas do Maranhão com coragem para encará-los e corrigi-los, sem mentir ou esconder os problemas que existem”, disse Flávio Dino, ao apontar iniciativas que podem ajudar a reverter os baixos índices socioeconômicos apresentados pelo Maranhão ao longo dos anos. Para ele, é necessário um novo modelo de desenvolvimento para o estado, que seja baseado nas potencialidades do Maranhão e do povo maranhense.


Dino defende a regionalização da universidade estadual, para que ela seja distribuída em cinco ou seis regiões do estado. “Precisamos de uma universidade em cada região. É preciso qualificar a mão-de-obra maranhense para que o nosso povo seja o beneficiário dos melhores empregos. Não adiantam grandes investimentos se os melhores empregos não ficam com os maranhenses, que não têm oportunidade de avançar nos estudos,” enfatizou.

Com a descentralização da educação, Flávio Dino propõe que seja amenizado outro problema do estado: o déficit de médicos no interior do Maranhão. Segundo estudo do Conselho Federal de Medicina, o Maranhão tem o segundo menor índice de médicos por habitante, e a maioria deles está concentrada na capital, São Luís.

Neste instante em que estamos aqui conversando, há pelo menos 150 municípios sem médicos para atender a população. E este é um problema que envolve a centralização da educação. Como ter médico suficiente em 217 municípios com apenas dois cursos de medicina para um estado das dimensões do Maranhão?”, refletiu.

Como ficar a vida toda sufocado por um modelo que nos governa há 50 anos, mas que não consegue resolver os problemas reais do povo maranhense? Como ficar o resto da vida vendo sempre o Maranhão nas últimas posições dos rankings, sendo citado como exemplo negativo nos jornais nacionais? Não é isso que o Maranhão merece e não é isso que o Maranhão é. Ele é mais que esse sistema de poder coronelístico que se instalou em nosso estado,” refletiu. (Texto editado a partir de postagem do blog do Jorge Vieira)

2 comentários:

Basílio da Silva Rocha disse...

NÃO SE PODE VIOLAR A DIGNIDADE DO HOMEM...
A Declaração Universal dos Direitos Humanos se constitui num dos documentos fundamentais da civilização contemporânea; inicia com a denúncia histórica dos "atos bárbaros, que revoltam a consciência da humanidade", e afirma como valores universais os direitos humanos básicos, como o direito à vida, à alimentação digna , à liberdade, à segurança, à educação de qualidade, à saúde e outros, que devem ser respeitados e assegurados por todos os Estados e por todos os povos. Não é o que se perecebe no Estado do Maranhão, pois um dos maiores crimes cometidos pelo estado é ter deixado o analfabetismo crônico corroer a sociedade. O abandono do homem maranhense é visto como uma falta de cuidado do governo do estado, que não se atém aos problemas socias que fragelam a existência da vida NO SEIO DO ESTADO. A fome que se alastra pelo estado, corrompe a dignidade das famílias e coloca em risco a estabilidade de sua estrutura. As mazelas do governo para com a educação do estado, corrobora a má qualidade do ensino nas escolas de ensino público do Estado. O estado do Maranhão está com o seu maior patrimônio em decadência : O POVO.

Manoel disse...

Muito interessante a visão do Dr. Flavio Dino, Não acredito no poder que se perpetua, acho que a alternância do poder é o melhor caminho para o desenvolvimento, sou contra o mesmo grupo governar por muitos anos em qualquer instancia de poder, quando isso acontece começam a banalizar o ser humano, sou contra a reeleição, sou a favor de um mandato único de 5 anos, sou a favor do voto distrital puro para deputados federais e estaduais, financiamento público de campanha, e principalmente a favor do fim dos contratos a título precários a não ser para cargos de confiança. Educação de qualidade para o povo se libertar dos grilhões de administradores opressores, e votarem com mais independência escolhendo seus representantes pela confiança, premiando a honestidade, a competência. Assim, concordo, o Maranhão precisa mudar, Vejo tudo isso em Flavio Dino