sábado, 17 de agosto de 2013

Tragédia em Parnarama: pai mata filho recém-nascido e esfaqueia mãe e tio do bebê

Por Abdenaldo Rodrigues/Matões Notícias
foto ilustrativa
Por volta das 16:00h deste sábado (17), na vizinha cidade de Parnarama, um bebê de menos de dois meses de idade, foi brutalmente assassinado pelo próprio pai, que ainda furou a mãe e o tio do recém-nascido.
 
De acordo informações colhidas com uma tia da criança, pelo blog Matões Notícias, Ronildo da Conceição, desempregado, de 23 anos, que é morador do bairro Agrovema, foi até a casa da mãe do seu filho, a doméstica Maria Cleane (25 anos), no bairro Redenção. O pai, sentado com o bebê no colo, começou uma discussão sobre paternidade. Revoltado, dizendo que o filho não era seu, jogou a criança no chão, com tanta violência que o crânio se partiu. Vendo o filho morto, a mãe e um tio do recém-nascido, Antônio da conceição, 34 anos, tentaram conter o  criminoso, mas foram esfaqueados e levados com urgência para o HUT, em Teresina.
 
Ronildo foi detido pelos próprios parentes de Cleane. Levado para a delegacia da cidade, por motivos de segurança, imediatamente foi removido para Matões, devido a possibilidade de linchamento por parte da população parnaramense, que ficou indignada com o crime. O corpo do bebê foi encaminhado para o IML de Timon.

Um comentário:

Basílio da Silva Rocha disse...

MATÕES - MENTES PERIGOSAS...Muitas crianças no Brasil são mortas covardemente por ações premeditadas por bandidos de sangue frio. Quando li essa reportagem nesse Blog”, me arrepiou o corpo todo. Fiquei triste e impressionado com o tamanho da bárbarie. Interpreto o teor da mensagem dessa reportagem como um ato de irracionalidade do homem. Isso me assusta. O homem foi criado por Deus para agir por meio da Razão. Um pai matar um filho? Uma criança indefesa, sem a mínima chance de defesa. Por que a mente humana age dessa maneira? Isso não é uma regressão aos tempos primitivos? É cabível entender os motivos que um indivíduo dominado por emoções violentas e contraditórias chegue a matar alguém, ainda mais uma criança, e acima de tudo, um filho, destruindo não apenas a vida da vítima, mas também a sua própria vida e a vida da mãe, porque são sequelas indeléveis. Porém, este tipo de atitude não perde a característica criminosa e muitas vezes não recebe aceitação perante a sociedade. No delito passional o indivíduo tem uma motivação que se mistura com egoísmo, covardia, amor próprio, fatores narcisistas. Já que o mesmo imagina ter agido conforme seus direitos . O que se pode perceber também deste caráter impulsivo é um baixo princípio de tolerância à frustração, possibilitando assim, respostas exageradas diante de seus estímulos descontrolados por uma mente doente e contaminada pelo desejo de matar. Acredito que o instinto paternal desse criminoso tenha sido tragado por uma forte depressão. Quem ama não mata. O pai é sempre um herói. É capaz de doar a própria vida em defesa da prole .